O chefe da diplomacia angolana intervinha terça-feira, em Apia, capital da Samoa, no acto de assinatura de um acordo de parceria entre a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP) e a União Europeia (UE), que substitui o Acordo de Cotonou.
Segundo Téte António, subscritor do documento em nome do Governo de Angola, o mundo vive um momento multipolar e interligado que está actualmente a testemunhar mudanças e realinhamentos geopolíticos fundamentais, com implicações para todas as regiões da OEACP.
O denominado "Acordo de Samoa” foi assinado pela maioria dos países membros da OEACP e da EU e é composto por uma base comum e três protocolos regionais que atendem às necessidades específicas das regiões de África, Caraíbas e Pacífico, a ser apoiado pelo programa Global Gateway,da União Europeia.
O novo acordo abre caminho para importantes progressos no desenvolvimento humano, na luta contra as alterações climáticas, na paz, na segurança e na boa governação nos próximos 20 anos, prazo da sua vigência.
O Presidente angolano, João Lourenço, assumiu a presidência rotativa da OEACP em Dezembro de 2022 para um mandato de três anos e tem trabalhado no sentido de construir um mundo de paz e segurança, na defesa do ambiente e promoção do desenvolvimento económico e social para todos os países.
A OEACP reúne 1,5 mil milhões de pessoas de três continentes e 79 países, o que a torna uma força significativa no concerto das nações.
Devido ao seu escopo, o bloco é chamado a desempenhar um papel fundamental na construção de um mundo de paz e segurança, na defesa do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento económico e social de todos os países.
Criado pelo Acordo de Georgetown em 1975, tem como principais objectivos o desenvolvimento sustentável de seus Estados-membros e a integração progressiva na economia mundial, o que implica dar prioridade à redução da pobreza e estabelecer uma nova ordem mundial mais justa e equitativa.
Fonte:Angop.