• Agricultura Familiar Nas Prioridades Dos Governos Provinciais


    Os agricultores familiares das províncias do Cunene, Cuanza-Sul, Lunda-Sul e Zaire têm garantido o apoio necessário à prática da actividade, por parte do Governo, tendo em vista o crescimento da produção nacional.

    A garantia foi dada pelos respectivos governadores no âmbito da reunião do Conselho de Governação Local, realizada sexta-feira no Cunene, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço.

    Na ocasião, a governadora local, Gerdina Didalelwa, considerou ser um desafio contínuo o incentivo aos camponeses, com insumos e outros meios agrícolas, para combate à fome na região.

    Referiu que a província possui terras aráveis e água, daí a necessidade de reforçar a distribuição de sementes e fertilizantes aos 75 mil 538 agricultores familiares existentes, sobretudo para produzirem cereais, tubérculos e hortícolas.

    Destacou a importância da agricultura familiar que é a principal responsável pelo abastecimento do mercado interno angolano, com uma grande diversidade de géneros alimentícios.

    Para o governador da Lunda-Sul, Daniel Neto, deve-se prestar toda atenção aos projectos ligados a este sector em que a província demonstra um crescimento no cultivo do arroz, milho, feijão, trigo e soja.

    Já Adriano Mendes de Carvalho, governador do Zaire, considerou a agricultura familiar o "ponto de partida” para que a província possa alcançar níveis altos de produção.

    "Na província, a agricultura familiar não é a desejada e uma das coisas que devemos fazer é dar mais conforto às famílias com o acesso às sementes e fertilizantes, ajudar na legalização das terras e nos empréstimos bancários”, afirmou.

    Segundo o governante, com esses incentivos é mais fácil desenvolver este segmento da actividade agrícola e potenciar as grandes indústrias que deverão comprar os produtos.

    Por seu turno, a governadora do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, disse que para se alcançar a auto-suficiência alimentar é preciso continuar a impulsionar a agricultura para o sustento das próprias famílias.

    Defendeu a necessidade de se trabalhar com os produtores, pequenos agricultores e famílias, disponibilizando insumos agrícolas, produção virada à diversificação da economia nacional e melhoria da dieta alimentar.

    Fonte: Angop.