Falando no habitual briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), sublinhou tratar-se da previsão de orçamento, acreditando que o evento vai gerar muitos resultados para os operadores e para o mercado.
Disse que 101 das 200 startups previstas para a primeira edição já estão em fase final de inscrição.
Em relação ao espaço dedicado para a realização da exposição, fez saber que são várias áreas distribuídas, onde vão ser instaladas duas tendas (A e B), com 2 mil metros quadrados, que podem receber até 250 participações.
Fez saber que entre os critérios constam o preenchimento de uma ficha de inscrição com vários requisitos como ser empresa existente há mais de um ano, com condição regularizada, junto das entidades competentes, bem como pagar um valor mínimo de 85 mil Kwanzas, cuja variação depende do espaço a ser utilizado.
Citou que existem também participações de empresas como a banca, seguros, informática, os quais trabalham ou têm uma participação no mercado.
Adiantou que para as visitas ao local o acesso será por aquisição de um ingresso no valor de mil Kwanzas.
Por seu turno, o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, adiantou que as startups já estão identificadas, como a T´Leva e Tupuca, mas pretende-se apresentar-se as novas startups.
"Vamos dar continuidade no processo de identificação dessas startups, no sentido de poder ver a modalidade mais acessível de financiamento, em função da identificação e o que elas vão trazer nessa segunda edição”, reforçou.
De acordo com o responsável, o processo de suporte às startups passa por vários eixos e um deles é através de desafios.
"Estamos a prever dar suporte a startup vencedora, para ser financiada pelo FACRA. Sem prejuízo a isso, esse evento também tem a ideia de colocar no espaço investidores”, frisou.
Já o presidente do Conselho Executivo do Banco de Comércio e Indústria (BCI), Renato Borges, adiantou que a instituição vai atribuir um financiamento de 10 milhões de Kwanzas para o melhor projecto ligado ao agro-negócio, cujos termos e condições serão definidos a posterior.
Assegurou que a pretensão é tornar-se no banco do agro em Angola, tendo começado a realizar algumas acções concretas, por exemplo "temos, neste momento, catalogadas 60 mil famílias que poderão ser financiadas”.
"O banco não vai se centrar apenas naquilo que são os grandes projectos, mas também, sobretudo, na agricultura familiar. Temos essas 60 mil famílias em seis províncias, designadamente Bié, Huíla, Benguela, Cuanza Sul, Huambo e Malanje, e nas próximas colheitas poderão ter o apoio do banco”, assegurou.
A 2ª edição do Angola Startup Summer, a decorrer de 27 a 29 de Abril sob o lema "Inovação e tecnologia como vectores para dimensão das startups em Angola”, vai apresentar instrumentos de financiamentos ajustáveis às necessidades de empresas desta natureza, tendo em consideração os diferentes estágios em que se encontram.
O evento, a ser realizado pelo Ministério da Economia e Planeamento em parceria com a Eventos Arena, vai decorrer no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC).
Visa manter e fomentar o surgimento de novas startups, através da troca de experiências, realização de negócios, bem como cooperação com instituições universitárias, potenciais investidores, aceleradoras e incubadoras.
É considerada startup – termo inglês que significa "começar algo novo”, uma empresa nova com um modelo de negócios repetível e uma ideia inovadora que provoca impacto na sociedade, seja com um produto ou um serviço que resolve um problema.