O embaixador em Cuba, Carlos Dias, destacou, a 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, Agostinho Neto, como referência internacional que contribuiu para banir o sistema racista do apartheid na África do Sul e alcançar as independências da Namíbia e do Zimbabwe.
De acordo com uma nota de imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso, Carlos Dias discursava no Parque dos Heróis Africanos, em Havana, por ocasião do Dia do Herói Nacional, tendo afirmado que Agostinho Neto foi, também, um importante representante da cultura angolana, destacando-se como um dos seus maiores poetas.
O diplomata angolano lembrou que uma boa parte das obras do Poeta Maior foram escritas na prisão e, nelas, denuncia as situações injustas do colonialismo e manifesta, também, o optimismo pela nova vida que ajudou a construir.
Ao dirigir-se aos angolanos e cubanos presentes no momento da homenagem, Carlos Dias abordou a vida e a obra do primeiro Presidente de Angola, sublinhando o facto de, este ano, o seu 103.º aniversário coincidir com os 50 anos da Independência Nacional.
Agostinho Neto, disse o embaixador em Cuba, destacou-se, desde muito cedo, como um patriota comprometido não só com Angola, mas também com a causa do continente africano, promovendo manifestações anticoloniais, facto que despertou o interesse de outros líderes africanos em libertarem os seus povos dos colonizadores.