• Antiga Vice-Presidente Da Costa Rica Em Luanda


    A antiga Vice-Presidente da Costa Rica, Epsy Campbell, chegou esta terça-feira a Luanda, para participar do primeiro Forúm Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, a decorrer de 25 a 26 do corrente mês.

    Em declarações à imprensa, Epsy Campbell disse que traz para Angola uma grande experiência, uma vez que foi a primeira afrodescendente a chegar ao cargo de Vice-Presidente na Costa Rica e ter tido a possibilidade de tomar decisões políticas, económicas e sociais importantes do país.

    Segundo a dirigente, actualmente as mulheres estão a ganhar espaço e, na Colômbia, existe igualmente uma Vice-Presidente, mas afirmou que muito ainda há por fazer.

    Disse acreditar que empoderando-se mais mulheres "estaríamos a  pensar no local, no comunitário, no câmbio climático e nos desafios da natureza, bem como nas crianças que têm de ter referências de pessoas comprometidas”.

    "Eu creio que nós, mulheres, estamos a abrir portas para que estas pessoas tenham uma esperança e certeza de um mundo melhor”, referiu.

    No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a antiga Vice-Presidente recebeu cumprimento de boas vindas da ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringhot.

    Epsy Campbell Barr nasceu em San Francisco de Dos Ríos, um distrito da capital costa-riquenha, San José, aos 4 de Julho de 1963.

    Formada em economia, em 2018 tornou-se a primeira mulher e afrodescendente a assumir a Vice-Presidência do seu país e na América Latina.

    O primeiro Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia visa conjugar esforços para melhor desempenho das mulheres em todas esferas da sociedade.

    A decorrer sob o lema "Inovação Tecnológica como ferramenta do alcance para a segurança alimentar e combate a seca no continente africano”, o evento tem como foco a luta da mulher pela igualdade, emancipação, desenvolvimento continental para a paz e democracia.

    O encontro insere-se na Bienal de Luanda – Fórum Panafricano para a Cultura da Paz e não-violência, numa iniciativa do Governo angolano, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a União Africana (UA).

    Fonte:Angop.