Angola foi admitida, na última quinta-feira, ao Mercado Comum da Zona de Comércio Livre da SADC pelo Comité de Ministros do Comércio.
A informação foi avançada, nesta sexta-feira, à noite, em Luanda, pelo ministro da Indústria e Comércio.

Rui Miguêns falou aos jornalistas no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro” que a Proposta Tarifária de Angola para a integração na Zona de Comércio Livre da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), e, consequentemente, a sua efectiva integração foi aprovada na 34.º Reunião do Comité de Ministros do Comércio.

Este passo permite ao país registar um duplo impacto na produção nacional, com entrada e saída de produtos dos países vizinhos e da
região.

Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, a reunião de 5 de Junho, no Zimbabwe, teve como um dos pontos de agenda, a apreciação e aprovação da Proposta Tarifária de Angola para a Zona de Comércio
Livre (ZCL) da SADC.

De acordo com o ministro, os produtos terão um tratamento diferenciado, especial e, consequentemente, terão acesso ao mercado com tarifas e regimes específicos.

Benefícios para produtores nacionais
Os produtores nacionais, sublinhou, vão beneficiar devido à ampliação do mercado, bem como, vão concorrer com condições que os incentivaram a ser cada vez mais inovadores e produtivos.

Em relação à Linha Tarifária, a mesma ronda às seis mil ofertas, que segundo o titular da pasta do sector, foram sujeitas a apreciação, mercadorias que serão, também, verificadas quando for publicado no Diário da República de Angola.

“Vamos ter a possibilidade de comercializar os produtos com mais de 300 milhões de pessoas ao longo dos países membros subscritores da ZCL.

A Oferta Tarifária terá que ser ajustada de acordo com as taxas acordadas, isto é, ajustar as tarifas que serão sujeitas aos produtos da região quando entrarem no país, sendo que Angola já exporta para os estados da SADC”, frisou Rui Miguêns.