Os investimentos no sector, incluindo as centrais do Luachimo, na província da Lunda-Norte, e do Cunje, no Bié, não só aumentam a capacidade de produção de energia eléctrica, como também reduzem os custos e as emissões de gases de efeito estufa.
Além dos benefícios em termos de capacidade energética, a reabilitação, modernização e ou construção de tais projectos trouxe melhorias significativas para as comunidades, sendo que várias vilas e localidades circunvizinhas foram electrificadas, impulsionando o desenvolvimento económico dessas regiões.
O Executivo angolano investiu 106 milhões, 940 mil, 676 euros na reabilitação da barragem da Matala, desde 2019, permitindo aumentar a sua capacidade de produção de 27.7 para 40.8 megawatts.
O parque fotovoltaico de Saurimo, orçado em 38,8 milhões de euros e com capacidade para gerar 26.14 MW, comporta 44.850 painéis solares e irá produzir electricidade limpa para abastecer mais de 170 mil famílias, uma solução que vai ajudar a poupar mais de 19 milhões de litros de combustível por ano.
O aproveitamento hidroeléctrico do Luachimo ganhou novo circuito hidráulico e uma central com 34 MW de potência instalada, equipada com 4 grupos geradores de 8,5 MW cada, o que tem contribuído para atender às necessidades de indústrias, sobretudo do sector mineiro, que dependiam de grupos geradores.
O ano de 2024 registou ainda avanços significativos a nível das obras do aproveitamento hidroeléctrico de Caculo Cabaça, no Cuanza-Norte, cuja central principal está a um nível de execução física de 34%, e das barragens do Nduê e Calucuve, ambas em curso na província do Cunene.
A construção da barragem do Nduê apresenta um grau de execução física e financeira de 83% e a do Calucuve de 63,12%.
Uma vez em funcionamento, as duas infra-estruturas vão impulsionar a produção agrícola e a criação de gado, assim como minimizar o problema da seca na região.
Fonte: Angop.