Com início previsto para as 18 horas, o acto terá como palco o Instituto Nacional de Estatística (INE), onde, além do "Posto Comando Operacional”, estarão disponíveis alguns técnicos para comentários sobre o processo, de acordo com a organização.

O recenseamento propriamente dito terá as suas primeiras acções na madrugada (00:00) do dia 19, quinta-feira, com o registo de casos "especiais”, nomeadamente os indivíduos sem-abrigo, devendo prosseguir, horas mais tarde, a recolha de informação junto das famílias para preencher o questionário censitário.

A operação estatística conta com a introdução do modo digital, que possibilita a recolha de informações por tabletes com aplicativo apropriado de colecta de dados.

Sob o lema "Juntos contamos por Angola, o inquérito terá duração de 30 dias, envolvendo 79 mil 423 agentes de campo, divididos em 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional, com vista a actualizar e disponibilizar a base de dados geral, da população e habitação, para ajudar o Executivo no planeamento, gestão e tomada de decisões de políticas públicas.

O seu acompanhamento pode ser quase semelhante aos processos eleitorais, ter equipas em locais como Palácio Presidencial e residências de titulares de órgãos de soberania, entidades políticas, religiosas, entre outras da sociedade.

Trata-se do segundo recenseamento geral no espaço de dez anos, no país, após o Censo de 2014 que registou a existência de mais de 25 milhões de habitantes, numa organização do Governo, através do Instituto Nacional de Estatística.

Fonte: Angop.