• Chanceler Austríaco Considera De "Boas" Relações Com Angola


    O Chanceler da República Federal da Áustria, Karl Nehammer, considerou nesta, terça-feira, de "boas" as relações com Angola e garantiu apoio aos sectores já identificados.

    Karl Nehammer que interveio no final do Fórum de Negócios entre os dois países, realizado na capital angolana (Luanda), manifestou a sua satisfação pelo facto das empresas austríacas estarem a contribuir para o desenvolvimento de Angola.

    Em visita oficial ao país, desde segunda-feira, o Chanceler garantiu que a Áustria augura explorar novas oportunidades de investimento, intensificar as parcerias com este país africano, no quadro de uma economia que cresce "rapidamente" e o seu património cultural diversificado.

    "Com base na visita de hoje, espero várias visitas de empresas para podermos continuar nesta senda. Muitas empresas, como a Red Blue, a ALPLA e Alpha estão activas em Angola e têm interesse de expandir as suas actividades", garantiu.

    Karl Nehammer diz acreditar que os dois países e os seus cidadãos poderão beneficiar de uma cooperação e partilha muito intensificada.

    O Chefe de Governo da Áustria reconhece também que Angola tem demonstrado o seu compromisso em prol da paz e da estabilidade em África.

    "Vemos, no futuro, como consolidação. A Áustria está preparada para apoiar os seus negócios e apoiar as empresas, principalmente da área de tecnologia de informação", referiu Karl Nehammer que termina ainda hoje a sua visita oficial a Angola.

    O governante austríaco augura o desenvolvimento de uma cooperação frutífera e económica, para os dois países.

    Durante o fórum empresarial Angola – Áustria, o ministro de Estado para a Cooperação Económica, Manuel Nunes Júnior, disse que o país quer contar com a experiência da República Federal da Áustria, para edificar uma economia "forte" e deixar de depender das exportações de petróleo.

    Focada nas características da economia austríaca, frisou que Angola augura promover parcerias empresariais em sectores ligados a agricultura, tecnologia de informação, cibersegurança e digitalização, ambiente e saneamento, educação, transporte e energia.

    Segundo Nunes Júnior, Angola precisa desenvolver negócios como agricultura, indústria transformadora, pescas, turismo, construção e em outros sectores que ajudem a diversificar as fontes de rendimento.