O responsável chinês, que falava quarta-feira, em Luanda, na cerimónia do quadragésimo aniversário das relações diplomáticas entre China-Angola, realçou o facto de ser a primeira visita do chefe da diplomacia chinesa a Angola.
O embaixador explicou que as visitas à África do chefe da diplomacia chinesa, sempre após sua nomeação, é uma tradição que perdura há mais de 33 anos e visa prestigiar o continente.
"Isto mostra que a China atribui grande importância à amizade tradicional com África e ao desenvolvimento das relações China-África”, disse.
Por outro lado, a secretária de Estado para as Relações Exteriores de Angola, Esmeralda Mendonça, considerou profícuas as relações entre os dois Estados, notando que a escolha de Angola por Qin Gang, como primeiro destino em África, reflecte os fortes laços de amizade existentes.
Angola e a China estabeleceram, a 12 de Janeiro de 1983, relações diplomáticas, abrindo um novo capítulo na história da cooperação entre os dois países.
Nestes 40 anos, independentemente das mudanças das situações internacionais e internas, a China e Angola sempre estiveram unidas na assistência mútua e alcançaram resultados importantes no intercâmbio e cooperação em vários domínios, configurando vários exemplos em termos de cooperação.
Qin Gang foi nomeado décimo segundo ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China.
A cerimónia do quadragésimo aniversário das relações diplomáticas entre China-Angola, que reuniu políticos angolanos e estrangeiros, foi abrilhantado com dança de leão/tambores, chinesa nas luzes e opera de Sichuan.
Durante a cerimónia foi declamado o poema "Havemos de Voltar", do poeta e primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto. O acto teve também desfile de moda de Angola e da China.
Fonte: Angop