• China Defende Maior Promoção Da Paz Nas Questões Regionais E Internacionais


    A China pretende dar maior impulso às relações de cooperação com Angola no quadro da nova conjuntura internacional, com vista à promoção da paz e estabilidade nos assuntos regionais e internacionais, anunciou nesta segunda-feira, em Luanda, o embaixador do gigante asiático no país, Gong Tao, no final da audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, na Cidade Alta.

    "Vamos continuar a manter contactos ao mais alto nível para a consolidação das nossas relações políticas para obtermos, cada vez mais, resultados frutíferos nos domínios do comércio e investimentos”, declarou o diplomata chinês aos jornalistas, salientando que a China pretende juntar esforços com Angola no sentido de ajudar os parceiros internacionais na resolução pacífica dos conflitos.

    Com o Chefe de Estado, o diplomata disse ter abordado, também,  as relações bilaterais, que "se encontram num bom período de desenvolvimento”, numa altura em que Angola e a China comemoram o 44º aniversário do estabelecimento das relações de cooperação.

    O diplomata referiu, ainda, que avaliou com  o Presidente João Lourenço o estado de execução das obras em curso no país, implementadas com financiamento chinês, nomeadamente do novo Aeroporto Internacional de Luanda, da Central Hidroeléctrica de Caculo Cabaça (Cuanza-Norte) e do Porto de Caio (Cabinda). "Temos interesse e vontade de assegurar financiamentos destas obras, para que as mesmas sejam concluídas no tempo previsto e contribuam para o rápido crescimento económico e social de Angola”, afirmou.

    O diplomata chinês referiu, a propósito, que a China estuda, com as autoridades angolanas, a possibilidade da realização, no decurso deste ano, da segunda edição da Comissão Mista. Referiu que a ocasião deverá ser aproveitada para avaliação de novas possibilidades de cooperação, não apenas no domínio de financiamentos, mas também de investimentos e formação de quadros.

    Fonte: Jornal de Angola.