Localizada no município de Capenda-Camulemba, província da Lunda-Norte, a mina teve uma produção de 16 quilates de diamantes no primeiro semestre, níveis abaixo do projectado, que era de 60 mil quilates.
Em declarações à imprensa, nesta quarta-feira, a propósito do estado actual da mina, o chefe do departamento de geologia, José Van Dúnem fez saber que inicialmente estava prevista uma produção mensal de 10 quilates de diamantes por mês, mas a empresa decidiu reduzir os níveis por conta da queda do preço do mineral estratégico no mercado mundial.
Informou que actualmente estão a ser explorados apenas dois blocos e o resto está a ser reavaliado, através de um programa de prospecção, que incluiu a descoberta de novas reservas, para se encontrar diamantes de maior valor.
Disse que para este último trimestre e em função do investimento que está a ser feito na prospecção, a empresa augura atingir as metas iniciais, 10 mil quilates/mês.
A mina, que passou de projecto semi-industrial para industrial, em 2022, tem uma concessão de 1.019 quilómetros quadrados, garante 730 empregos directos e indirectos.
Funciona com duas lavaríeis com capacidade de produzir 170 toneladas de minério/dia e a remoção mensal de um milhão e 200 metros cúbicos de minério.
A sociedade resulta de uma parceria entre a Endiama e duas empresas nacionais, sendo que o investidor principal é um jovem empresário local.
Fonte: Angop.