Neste fórum, o parlamento angolano faz-se representar pelos deputados Idalina Valente, Arlete Leona Chimbinda, Florbela Malaquias, Kilamba Van-Dúnem, Narciso Benedito e Américo Kolonha.
Os participantes no fórum, de 175 parlamentos do mundo, passaram em revista o trabalho do Gabinete de Mulheres Parlamentares e as suas deliberações nas sessões, actividades da UIP para a promoção da igualdade de género, o trabalho e as recomendações do Grupo de Parceria de Género.
Os parlamentares discutiram aspectos relativos ao impacto da inteligência artificial na democracia, direitos humanos e estado de direito (Comitê Permanente sobre Democracia e Direitos Humanos), o projecto de resolução de uma perspectiva de género e emitiram recomendações sobre emendas relacionadas ao género.
A agenda do fórum incluiu ainda a discussão sobre "a promoção e preservação dos direitos das mulheres e das meninas”, "formas de prevenir e combater tais violações”, "como a acção parlamentar pode contribuir para a prevenção de crimes sexuais e de género contra mulheres e meninas em situações relacionadas a conflitos”, "a eliminação de barreiras à justiça para sobreviventes e o fim da impunidade para perpetradores”.
Os participantes abordaram também a questão relacionada com o acesso a serviços essenciais, educação e assistência médica, incluindo serviços de saúde sexual e reprodutiva para mulheres e meninas em situações de conflito e pós-conflito.
Fundada em 1889, por iniciativa do inglês William Randal Cremer e do francês Frédéric Passy, a UIP é uma plataforma única para a observação de opiniões e tendências políticas em todo o mundo e desempenha também o papel de principal interlocutor parlamentar das Nações Unidas.
A União Interparlamentar é uma organização internacional dos Parlamentos dos Estados soberanos, cujo objectivo é mediar os contactos multilaterais dos deputados.
A organização tem carácter intergovernamental, funciona sob o sistema da Organização das Nações Unidas e o seu objectivo fundamental é obter a paz e cooperação entre os povos e a consolidação das instituições representativas através do diálogo.
Fonte: Jornal de Angola.