O Diário da República passará, em breve, a ser disponibilizado gratuitamente em formato online, no quadro das iniciativas de aproximação da informação à população, anunciou,segunda-feira, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional (IN), Lando Teta.
Em declarações à ANGOP, no âmbito das celebrações dos 180 anos da instituição, a assinalar-se no próximo dia 13 de Setembro, o gestor explicou que a medida visa assegurar o direito constitucional de acesso à lei e reforçar a transparência na Administração Pública.
Lando Teta acrescentou que a Imprensa Nacional pretende reforçar a proximidade com os cidadãos e consolidar-se “como guardiã da soberania e da independência, através da publicação do Diário da República e da produção de documentos oficiais de elevada credibilidade”.
“A população não tem que pagar para conhecer a lei, porque o acesso à informação é um direito fundamental”, sublinhou.
Segundo o PCA, a gráfica de segurança representa hoje o futuro da empresa, uma vez que a produção tradicional tende a reduzir-se com a desmaterialização dos actos administrativos.
Neste sentido, disse que a instituição vai apostar na emissão de documentos de maior valor acrescentado, como diplomas, certificados, títulos de veículos, selos de segurança e cartões inteligentes, incorporando elementos modernos de segurança, como hologramas, micro-textos e tintas invisíveis.
“Somos a única gráfica de segurança no país e, no futuro, queremos ter capacidade até para imprimir dinheiro”, frisou.
Na vertente editorial, destacou a produção e edição de livros, lembrando que a Imprensa Nacional foi a primeira editora angolana responsável pelo lançamento, em 1847, do primeiro livro de um autor do território angolano.
Lando Teta referiu, ainda, que, actualmente, a Gráfica do Cazenga, município de Luanda, possui capacidade instalada para seis milhões de exemplares por ano, sendo parceira do Ministério da Educação na produção de manuais escolares.
O responsável referiu, igualmente, que, ao longo dos últimos anos, a instituição modernizou as suas infra-estruturas, passando da era do chumbo para impressoras offset e, mais.