Vera Daves de Sousa ressaltou, na ocasião, que o Executivo continua a registar um elevado fluxo de recursos do Estado para as empresas, apesar de reconhecer que o SEP tem desempenhado o seu papel.
Na abertura do evento, a ministra das Finanças reforçou a necessidade "urgente" de se implementar o roteiro para a reforma do Sector Empresarial Público, olhando para as várias dimensões e com o ensaio de modelos que permitam melhores resultados e captar o interesse dos privados para a gestão de alguns destes serviços.
Sobre a necessidade "inadiável" do Sector Empresarial Público, apontou que contribui mais para a economia, por ser considerado não razoável que o activo agregado do sector corresponda a 51,4 por cento do Produto Interno Bruto Nominal (PIBN) e o volume de negócios anual por si gerado corresponder apenas a 16,9 por cento do mesmo indicador.
"A reforma do Sector Empresarial Público em vista coloca assim em evidência a necessidade urgente de melhorar a autonomia financeira das empresas, eliminar as fontes permanentes de risco fiscal e criar os incentivos adequados para que as organizações sejam rentáveis e paguem dividendos ao accionista, o Estado", exortou.
Fonte: Jornal de Angola