O desafio foi lançado pela equipa económica da Comissão Económica do Conselho de Ministros durante uma reunião com Associação Angolana de Bancos (ABANC), dirigida pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
A equipa incentivou, igualmente, os associados da ABANC a serem mais inovadores, procurando colocar à disposição dos agentes económicos uma maior gama de produtos e serviços financeiros que satisfaçam as reais necessidades do mercado, mormente da indústria têxtil e transformadora, do agro-negócio e do seguro agrícola, desde que o façam com uma gestão sã e prudente dos riscos associados aos mesmos.
Os associados mostraram-se preocupados com a necessidade de uma abordagem de política fiscal mais equilibrada para o sector bancário, a julgar pelo impacto da aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro (IAS/IFRS), bem como das operações do Mercado Monetário Interbancário (MMI).
A ABANC apontou, igualmente, a necessidade do Executivo criar mecanismos que contribuam para a dinamização do mercado de capitais para a diversificação das fontes de financiamento em alternativa à banca, a optimização das parcerias públicas e privadas, a massificação da inclusão financeira e a eliminação de barreiras legais ao acesso à informação para efeitos de formalização de novas operações de crédito.
Por sua vez, do lado do Executivo foi manifestada disponibilidade incondicional em continuar a dialogar com a ABANC para que sejam identificados e superados os principais constrangimentos que afectam o sector bancário na acção de auxiliar o processo de desenvolvimento da economia nacional, avançou o Governo de Angola, no Facebook.
Fonte: Jornal de Angola.