Uma nota refere que o evento, que se estende até ao dia 11, é presidido pelo Chefe de Estado francês, Emmanuel Macron. A decorrer sob o lema "É possível construir-se em conjunto num mundo de rivalidades”, o encontro junta dirigentes políticos de todo o mundo.
O Fórum da Paz centra-se, essencialmente, em quatro temas fundamentais, tais como "A protecção do planeta e dos seus habitantes”, "Garantir a segurança e a confiança no mundo digital”, "Reduzir as desigualdades e acelerar a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável” e "Construir a paz e um Mundo mais seguro”.
De acordo com a nota, este Fórum acolherá, em especial, a primeira Cimeira Polar, que reunirá peritos científicos e dirigentes políticos de forma a trabalharem em conjunto na protecção dos pólos, para o combate às alterações climáticas. A 6ª edição do Fórum da Paz reunirá, igualmente, os principais actores da Inteligência Artificial generativa, para abordar os principais riscos colocados por esta nova e promissora tecnologia.
O ecossistema digital será, igualmente, mobilizado para a cibersegurança com o Apelo de Paris e a protecção das crianças no sistema online.
Esta questão é levantada em função do facto de mais de 5 mil milhões dos 8 mil milhões de pessoas no mundo utilizarem a Internet, o que representa cerca de 66% da população mundial (UIT, 2022).
A nota acrescenta que no ano de 2023 está-se a meio caminho na implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mas o relatório de progresso mostra que apenas 12% dos objectivos se encontram no caminho certo, 50% são fracos ou insuficientes e 30% estagnaram ou estão a retroceder.
Perante esta situação, o Fórum irá destacar iniciativas para construir um mundo mais igualitário.
Cinco meses após a Cimeira para um Novo Acordo Financeiro Global, será feito o balanço das próximas etapas da reforma do financiamento do desenvolvimento. Serão igualmente os progressos dos trabalhos em matéria de segurança alimentar e de saúde mundial. O Índice Global da Paz publicado em 2023 pelo Institute for Economics and Peace está a diminuir pela 13.ª vez em 15 anos.
Numa altura em que o mundo regista o maior número de conflitos violentos desde a Segunda Guerra Mundial, o programa destacará os esforços para consolidar a paz e apoiar os países frágeis num contexto de "multi-crise", e destacará as iniciativas tomadas para promover a integridade da informação.
A Ministra de Estado terá ainda hoje uma audiência com o Director Geral Adjunto da UNESCO, Qu Xing.
Fonte: Jornal de Angola.