"A transição energética, através da redução da utilização de combustíveis fósseis, é um exemplo como fontes de produção de energia e da adopção de opções amiga do ambiente, como é o caso da energia solar, que já é uma realidade”, sublinhou.
Neste contexto, Adão de Almeida exemplificou a inauguração recentemente de dois parques solares de grande capacidade na província de Benguela e projectos similares que estão em curso em várias outras regiões do país.
Por sua vez, o Procurador-Geral da República de Angola, Hélder Pitta Gróz, sustentou a necessidade de "proteger-se o meio ambiente se quisermos continuar a existir como espécie nos próximos tempos”, realçando que a pertinência do lema do certame seja motivo de reflexão colectiva e lusófona sobre o que devemos fazer enquanto fiscais da legalidade e defensores dos interesses difusos e colectivos.
Isso, acrescentou, numa era particularmente conturbada em que o crescimento económico desmesurado tende de descorar a necessidade de garantir um planeta sustentável.
Durante o evento, estarão em abordagem temas como "A actividade humana ilícita como factor de degradação dos parques, santuários e reservas naturais”, " O uso sustentável dos oceanos para a conservação da biodiversidade marinha”, " O impacto da exploração de hidrocarbonetos e outros minérios e a consequente responsabilização por danos ambientais” e a "Apreciação da actividade das redes criadas, no âmbito do encontro PGR, CPLP-propostas de dinamização para o futuro, actualização das coordenações e dos pontos de contacto”.
Promovido pela Procuradoria Geral da República de Angola, o evento conta com a participação de juízes conselheiros e presidentes dos tribunais superiores, procuradores gerais da República do CPLP, magistrados do Ministério Público, membros do executivo, do corpo diplomático e outros convidados.
Fonte:Angop