Em nota, por ocasião do 4 de Janeiro, dia dos mártires da repressão colonial, o governo valorizou a revolta de milhares de camponeses angolanos que se insurgiram contra o regime colonial português na antiga companhia luso-belga da Cotonang, na província de Malange.

Lembra que os factos ocorridos a 4 de Janeiro de 1961 e o início da luta armada, a 4 de Fevereiro do mesmo ano, impulsionaram a proclamação da independência nacional a 11 de Novembro de 1975, pelo Presidente António Agostinho Neto.

Refere que a bravura dos camponeses em arriscar as suas vidas ao reivindicarem os preços baixos do algodão praticados pela companhia luso-belga Cotonang e os maus tratos impostos pelo opressor devem ser valorizados e preservados.

Indica que os 64 anos da história devem servir de reflexão às novas gerações para dignificar o sacrifício consentido em prol do desenvolvimento do país e bem-estar social dos angolanos.

O gabinete provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria no Cunene tem cadastrados dois mil e 94 pensionistas, entre antigos combatentes, deficientes de guerra e familiares de combatentes falecidos.

O dia dos mártires da repressão colonial visa homenagear os milhares de cidadãos indefesos massacrados pelo regime colonial português, a 4 de Janeiro de 1961 na Baixa de Cassanje, província de Malange.

Fonte: Angop.