• Governo Provincial De Luanda Prevê Disponibilizar Autocarros À Madrugada


    A província de Luanda passará a contar, até ao final do ano, com um serviço especial de transporte colectivo urbano, para atender os passageiros durante à noite e madrugada, assegurou o director provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade da capital do país, Filipe Cumandala.

    Este serviço, se enquadra nas melhorias do tráfego e mobilidade da capital do país, será assegurado pelas nove empresas que operam em Luanda e vai funcionar das 22 horas às 6 horas da manhã.

    Segundo o director provincial dos Transportes, Tráfego e Mobilidade do Governo Provincial de Luanda, o objectivo principal passa por estender os horários de funcionamento dos autocarros e facilitar os cidadãos/passageiros aflitos ou com necessidade de circular nesse período sensível.

    Cada operadora vai disponibilizar um autocarro para este período, dentro do mesmo território (as rotas das carreira normal) a si adjudicada, por força a licença adquirida.

    Tecnicamente, explica o director, os autocarros vão obedecer a um trajecto que os levará para junto das universidades, hospitais, unidades policiais, terminais de passageiros, dentre outras instituições a fins, num tempo de espera não superior uma hora.

    Para o efeito, o Governo Provincial de Luanda (GPL), as operadoras e a Polícia Nacional, estão a trabalhar para a criação das melhores condições técnicas e de segurança para o arranque das operações.

    Por exemplo, um dos grandes constrangimentos apresentado pelas operadoras prende-se a questões ligadas à segurança nas paragens, ao longo da viagem e a iluminação pública.

    Não há uma data prevista, mas operações vão ter o seu início assim que as condições estiverem criadas, todavia, os dados indicam para este ano.

    Questionado sobre a problemática dos transportes colectivos urbanos de Luanda, que resultam em enchentes, longas filas, excessivo tempo de espera e do excesso de lotação, o director considerou que a resolução do problema não se resolve apenas com o aumento da frota de autocarros.

    Fonte: Angop.