A unidade hospitalar, cujas obras registam 55 por cento de execução física, está a ser erguida no Distrito Urbano do Zango, município de Viana.
Sílvia Lutucuta falava à imprensa depois de uma visita de avaliação operacional aos hospitais do Prenda, Pediátrico David Bernadino, Josina Machel, Américo Boavida, Psiquiátrico, maternidades Lucrécia Paim e Materno-infantil Azancot de Menezes, todas na capital do país.
De acordo com a ministra, a entrada em funcionamento do Hospital Geral de Viana vai permitir o encerramento do Hospital Américo Boavida para obras de reabilitação e ampliação.
Quanto à ronda efectuada no primeiro dia do ano, considerou a resiliência das equipas médicas e a prontidão dos técnicos fundamental para o bom funcionamento das unidades sanitárias durante as últimas 24 horas.
Sem adiantar dados, afirmou que o registo supera os do primeiro dia de 2023. Entre os registos, a ministra apontou o aumento de casos de traumatismo causados por acidentes de viação, ferimentos por armas brancas e objectos contundentes, descompensação de hipertensão e diabetes, na sua maioria relacionados ao consumo excessivo de álcool e estupefaciente, bem como casos de malária.
Registaram-se igualmente doenças respiratórias agudas e diarreia.
Já na maternidade, apesar de ter um perfil epidemiológico diferente, onde grande parte das pacientes é gestantes, teve casos de grávidas com consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uma da qual chegou em estado de coma.
De acordo com Sílvia Lutucuta, o hospital Azancot de Menezes é a unidade a nível nacional com maior número de internamento de recém-nascidos, o que leva a ter uma pressão assistencial muito grande, sobretudo em doentes com malária e infecções de vários tipos.
"Para além de ter os doentes que nascem lá, onde um dos critérios é a prematuridade, a unidade recebe pacientes de quase todos os centros públicos e privados, por possuir melhor capacidade de atendimento de recém-nascido com situações graves”, referiu.
Fonte: Angop.