Na cerimónia de tomada de posse destes responsáveis, realizada esta quinta-feira, 14 de Novembro, João Lourenço disse que as mudanças ocorridas do Ministério do Interior e nas diferentes polícias, nos últimos dias, resultam do entendimento de que integridade e a autoridade do Estado devem estar sempre acima de quaisquer tipo de interesses pessoais ou de grupo.
"Portanto, contamos com a vossa experiência, o vosso saber, mas, sobretudo, com a vossa integridade, que, para o caso vertente, para nós reveste-se da maior importância”, acrescentou o Presidente João Lourenço.
O novo comandante-geral da Polícia Nacional, Francisco Monteiro Ribas da Silva, prometeu tudo fazer para resolver e corresponder com as expectativas, começando por desenhar um plano de acção com base na ordem baixada pelo Presidente da República.
Em relação à sensação de insegurança por conta da criminalidade, Francisco Ribas da Silva pede confiança e colaboração da população.
"Para resgatarmos todos os valores da missão que nos foi dada, temos que apostar muito na formação, avaliação por objectivo dos efectivos, requalificação e sermos bastante rigorosos para todas as condutas que representem más práticas. Vamos trabalhar para isso”, garantiu.
O novo secretário de Estado para o Asseguramento Técnico do Ministério do Interior, Cristino Mário Ndeitunga, também prometeu empenho para que a criminalidade seja combatida em todas as suas dimensões, sobretudo os crimes que ocorrem nas periferias das cidades.
"Vamos, através de políticas públicas, sincronizar a acção do Executivo no sentido de contribuir para a redução desses constrangimentos de segurança pública”, reforçou.
Por sua vez, o secretário de Estado para o Interior, Arnaldo Manuel Carlos, assumiu o compromisso de trabalhar para que "esses servidores bastante sacrificados, que são os efectivos do Ministério do Interior”, tenham condições para desempenhar as suas missões junto do cidadão.
"Este será o nosso empenho, essa será a nossa contribuição para que o Ministério continue a desempenhar a sua missão estatutária”, concluiu.
Fonte: Portal Cipra.