• Ministra De Estado Para A Área Social Realça A Importância Dos Projectos Habitacionais


    Um total de 315 mil famílias angolanas, em todo o país, já beneficiou da casa própria disponibilizada pelo Governo no âmbito do Programa Nacional de Fomento Habitacional, anunciou, nesta quinta-feira, em Cabinda, a ministra de Estado para a Área Social.

    Dalva Ringote, que esteve, ontem, na província mais a Norte do país, para proceder à inauguração da primeira fase da Centralidade de Cabinda, com 494 fogos habitacionais (apartamentos), de um universo de três mil previstos, informou que o Executivo angolano já construiu, em todo o país, 27 centralidades, que acolhem 315 mil famílias.

    Segundo a ministra de Estado, o Governo vai continuar a implementar projectos habitacionais em todas as localidades do país, "no intuito de proporcionar aos cidadãos melhores condições de habitabilidade, sobretudo à juventude, que clama por casa própria”.

    A governante salientou que, a par dos fogos habitacionais em execução no país, o Governo, no âmbito do Programa de Fomento Habitacional, vai dar prioridade ao Programa de Auto Construção Dirigida e Assistida, distribuindo parcelas de terrenos devidamente urbanizadas, com redes técnicas, incluindo luz e água, "para dar mais dignidade aos cidadãos nacionais e a possibilidade da casa própria”.

    Dalva Ringote lembrou que o Programa de Auto Construção Dirigida e Assistida já se encontra na sua segunda fase, anunciando, no entanto, que a província de Cabinda tem já disponível, para o efeito, um total de 14 mil lotes de terrenos, que serão brevemente distribuídos aos interessados que manifestarem, segundo sublinhou, "a responsabilidade individual do ponto de vista financeiro para executar a sua obra”.

    "O Estado não pode assumir a responsabilidade de todos. Há um papel central nesse processo entre as famílias, Estado e o sector privado e que cada um dos entes deve, necessariamente, cumprir com o seu compromisso”, reiterou a ministra de Estado para a Área Social, alertando que de outra forma o país não terá condições de continuar a construir infra-estruturas similares.

    Fonte: Jornal de Angola.