• Ministra de Estado quer reforço de investimentos na medicina


    A ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, defendeu, terça-feira, em Luanda, a necessidade do reforço da parceria estrangeira na captação de financiamento, no âmbito da medicina em Angola.

    A responsável, que falava durante a Reunião Científica Internacional, considerou importante fazer-se um melhor aproveitamento das instituições líderes do conhecimento mundial, incluindo as plataformas de cooperação bilateral, multilateral, regionais e internacionais de interacção em rede, como exemplo na integração do país nas várias áreas de conhecimento.

    Maria do Rosário Bragança informou que a assinatura de acordos de cooperação científica e tecnológica entre o Executivo e os vários países tem permitido às instituições angolanas estabelecerem acordos específicos com as suas congéneres estrangeiras para a troca de conhecimentos, mobilidade de investigadores científicos, incluindo a capacitação de recursos humanos em projectos de investigação e desenvolvimento.

    “Concretamente, para o nosso país, o desenvolvimento da investigação biomédica constitui um dos desideratos do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027, para o avanço da qualidade dos cuidados e promoção da Saúde e prevenção de doenças”, disse.

    A expansão da rede de laboratórios, formação e o recrutamento de investigadores científicos, assim como o aumento do financiamento de projectos de investigação científica, acrescentou a ministra de Estado, visa contribuir para o acréscimo da produtividade instrutiva e o estabelecimento de parcerias com unidades de investigação estrangeiras de renome internacional.

    Por sua vez, o ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), Albano Lopes Ferreira, afirmou que a conferência é mais do que uma partilha de conhecimento, um apelo colectivo à acção, colaboração, mobilização de talentos e recursos para dar respostas com urgência e eficácia aos desafios de saúde no país.

    “Estamos a investir na criação de redes de investigação e formação avançada de quadros”.

    Fonte: Jornal de Angola.