• Ministro De Estado Destaca Peso Dos Petróleos Na Económica


    O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou nesta quarta-feira em Luanda, que o peso do sector do petróleo e gás na economia nacional constitui o elemento "chave” para a transformação da sociedade angolana.

    Em Angola, o sector dos petróleos representa 95% dos produtos exportados e 30% do produto interno bruto (PIB).

    No quadro das exportações em 2022, o país enviou 391 milhões de barris de crude ao preço médio de 101,992 dólares, perfazendo uma receita bruta na ordem dos 39, 94 mil milhões de dólares norte-americanos.

    Olhando para o exército em curso de diversificação da economia, Lima Massano entende ainda que o sector tem um papel relevante nos mais variados domínios.

    Falando na abertura da Conferência Internacional sobre Oil & Gás, o ministro admitiu que, no caso de Angola, o sector é uma das "peças” fundamentais para a transformação da economia e da sociedade.

    José de Lima Massano manifestou o compromisso de prestar todo o apoio necessário para que as acções da diversificação da economia continuem, com a participação das companhias petrolíferas.

    "Não deixaremos de continuar a fazer os investimentos que se impõem nos recursos naturais, incluindo dos recursos petrolíferos, para que possam ser explorados”.

    Neste sentido, realçou os projectos já em curso para a redução de gases de efeito de estufa, com realce para as energias limpas, quer hídrica quer solar.

    Aos poucos, Angola está a alterar a sua matriz energética com um conjunto de investimentos em alternativas de geração de energia eléctrica, permitindo aos angolanos a terem acesso a recursos energéticos.

    "Este exercício de redução de gases de efeito de estufa também tem de ser feito de forma consciente e de acordo com a realidade de cada país”, defendeu, sustentando que Angola mantém o seu compromisso firme em torno das reduções.

    Na cerimónia deste evento intervieram, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham al Ghais, o ministro dos Hidrocarbonetos da RDC, Didier Ntubuanga e representantes de multinacionais.

    Fonte: Angop.