Ao discursar na reunião das chefias militares das Forças Armadas Angolanas, encorajou as forças de defesa e segurança a não baixar a guarda, redobrando da vigilância e da prontidão combativa "para prevenir, descobrir e deter todas as manobras internas ou outras conduzidas, a partir do exterior do país, que possam ou venham perigar a harmonia, a paz e o bem-estar dos angolanos”.
Segundo o ministro de Estado, os órgãos de defesa e segurança são chamados a desenvolver sinergias para combater e manter a ordem, a tranquilidade e a paz em todo o território nacional, cerrando fileiras contra vários fenómenos negativos que directa ou indirectamente comprometem a segurança nacional.
Afirmou que a defesa do país não passa simplesmente por empunhar armas, mas vai além das batalhas militares, designadamente o combate aos crimes económicos e financeiros, o tráfico de seres humanos, a cibernética, as criptomoedas, o contrabando de combustíveis e recursos minerais, a vandalização de bens públicos, a violação de fronteiras e imigração ilegal.
Francisco Furtado ressaltou o facto de a reunião ocorrer no ano em que o país comemorará 50 anos desde a proclamação da sua Independência Nacional, considerando uma conquista histórica que o povo angolano alcançou duramente, após uma longa e difícil trajectória de luta protagonizada por várias gerações de angolanos.
Enfatizou que a defesa e a consolidação deste importante ganho histórico, "apenas tem sido possível graças ao enorme sacrifício consentido pelo nosso povo, particularmente pelos jovens, que, de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste, não pouparam esforços, entregando em circunstâncias de intempéries a sua própria vida, para defender a Independência, a soberania e manter a paz de que o povo angolano hoje se deve orgulhar”.
A reunião, que congrega as chefias militares das diferentes unidades, órgãos e estabelecimentos de ensino militar das Forças Armadas Angolanas (FAA), está a proceder ao balanço operativo, educativo, patriótico e cívico-moral.
Fonte: Angop.