• Ministro De Estado Incentiva À Investigação E Estudos Sobre António Agostinho Neto


    O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, apelou, terça-feira, em Luanda, às gerações mais novas a investigarem e fazerem mais estudos sobre os ideais, a vida e obra do primeiro Presidente e Fundador da Nação, António Agostinho Neto, a fim de preservar e tornar perene o seu legado.

    Francisco Furtado, que fez o apelo durante a cerimónia do hastear da Bandeira-Monumento, defendeu que o legado de Agostinho Neto deve ser estudado e conhecido por todas as gerações de angolanos e de outras geografias que residem ou visitam o país.

    "É importante que continuemos na história a fazer ênfase a estes momentos, a reconhecer o papel e a dimensão do saudoso Presidente Agostinho Neto, porque sem ele, de facto, nós não teríamos conseguido conquistar a nossa Independência, garantir a soberania, a integridade territorial e a conquista da paz", destacou.

    O ministro de Estado reconheceu que Agostinho Neto foi uma figura que ultrapassou as fronteiras nacionais para se tornar uma voz de esperança universal.

    Francisco Furtado sublinhou que Neto que Neto foi, através dos seus poemas, levou ao mundo o grito de liberdade dos povos ainda oprimidos e a expansão daquilo que foram os ideais para a luta contra a opressão nos Países de Língua Portuguesa.

    O governante defende a promoção de mais eventos de divulgação dos feitos de Agostinho Neto, o Poeta Maior, com o objectivo de a juventude actual e as futuras gerações sejam os continuadores dos seus ideais em Angola e no Mundo.

    Governação comprometida com os ensinamentos de Neto

    No acto, o governador provincial de Luanda, Manuel Homem, avançou que a nível da governação há o compromisso de se continuar a satisfazer as necessidades colectivas dos angolanos, baseando-se no pensamento do Fundador da Nação, segundo o qual "o mais importante é resolver os problemas do povo".

    O legado do primeiro Presidente, salientou, deve continuar a merecer a atenção de todos e a ser transmitido para as novas gerações, sendo este um dos compromissos que o Governo Provincial de Luanda pretende materializar sempre que as oportunidades o permitirem.

    "Esta homenagem, que foi mais uma vez realizada para celebrar o 17 de Setembro, representa, também, o compromisso do Governo angolano em continuar a exaltar a memória de Agostinho Neto", apontou.

    Manuel Homem garantiu que o Governo está a desenvolver acções para o desenvolvimento de infra-estruturas como escolas, hospitais, saneamento do meio e outros serviços sociais, com a finalidade de dar resposta às preocupações essenciais do povo.

    "Estar a resolver estas inquietações da população é materializar os ideais de Agostinho Neto, e o Governo nos seus planos de desenvolvimento aponta para a contínua melhoria das condições de vida dos angolanos", realçou o governador.

    Por seu turno, a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, disse ser necessário interiorizar o pensamento de Neto, para vencer os desafios da actualidade, que passam pela concretização dos sonhos de uma Angola de paz, desenvolvida, próspera e inclusiva.

    "Esta é uma forma de nós continuarmos a exaltar o pensamento de Agostinho Neto e também a colocar em prática aquilo que ele sempre sonhou e pensou. Portanto, cada angolano deve, efectivamente, pensar no quanto custou a liberdade, o quanto este filho de Angola se sacrificou para que nós hoje fôssemos livres e independentes", salientou.

    Homenagem dos embaixadores na Zâmbia

    O embaixador de Angola na Zâmbia, Albino Malungo, homenageou, ontem, António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República, com a deposição de uma coroa de flores no busto do Fundador da Nação, localizado no Museu Nacional de Lusaka, na presença dos embaixadores da Tanzânia, Malawi e Botswana, assim como dos funcionários da Embaixada e membros da comunidade angolana residentes neste país vizinho.

    Durante a homenagem, os presentes dedicaram um minuto de silêncio a todos aqueles que tombaram pela causa do povo angolano e às vítimas do sismo que abalou o Reino de Marrocos a 8 de Setembro do ano em curso.

    O Reino de Marrocos tem uma ligação histórica com Agostinho Neto, porque foi o país que o acolheu depois da épica fuga da família Neto, em 1962, de Lisboa em direcção a Tânger, num pequeno barco de recreio.

    A ocasião serviu para Albino Malungo destacar os feitos do Fundador da Nação, na qualidade de poeta, médico, combatente pela Independência de Angola e estadista de dimensão universal, sublinhando o importante papel desempenhado pelo saudoso Presidente Neto na condução da luta de libertação para o alcance da Independência Nacional, bem como da sua liderança e visão para a cooperação e integração regional, que foram fundamentais para o estabelecimento da actual Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

    Por fim, o diplomata ofereceu uma singela confraternização aos presentes, ocasião que aproveitou para agradecer aos presentes, enfatizando a importância do acto.

    Fonte: Jornal de Angola.