Angola foi, terça-feira, eleita para integrar o Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), durante a 42.ª Sessão da Assembleia da instituição, realizada em Montreal, no Canadá.

O Ministério dos Transportes considera, num comunicado divulgado ontem, que a eleição de Angola constitui um marco histórico e um reconhecimento internacional do esforço de modernização do subsector da Aviação Civil.

Com este resultado, refere o documento, o país assegura uma voz activa nos processos de decisão que moldam o presente e o futuro da aviação mundial, reforçando a credibilidade e a relevância do país no sector.

O ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d’Abreu, citado no mesmo comunicado, sublinha que a eleição de Angola para o Conselho da OACI é a confirmação de que as reformas estruturais desenvolvidas e os investimentos em curso nos vários domínios do sector da Aviação estão a ser reconhecidos e valorizados pela comunidade internacional.

“Este é um sinal inequívoco de confiança no caminho que Angola tem seguido e na visão de transformar o país num hub aéreo regional, seguro, competitivo e alinhado com os mais elevados padrões globais.”, acrescenta.

Segundo ainda o documento, o país reforça, com esta decisão da OACI, o seu compromisso com a segurança operacional, a modernização das infra-estruturas e a integração plena no sistema mundial de transporte aéreo, consolidando a sua posição como parceiro estratégico em África e no mundo.

A OACI, que em inglês é conhecida como ICAO –International Civil Aviation Organization – é uma agência especializada das Nações Unidas que promove a cooperação entre 193 países, garantindo que o espaço aéreo global seja seguro, eficiente e sustentável. Desde a sua criação, em 1944, tem apoiado os Estados na implementação de normas técnicas e diplomáticas que permitem um sistema de transporte aéreo internacional rápido, seguro e fiável, conectando pessoas, culturas e negócios em todo o mundo, promovendo o crescimento sustentável e a prosperidade socioeconómica.

O Conselho da OACI, órgão executivo da organização, orienta e supervisiona a aplicação destas normas, sendo composto por 36 Estados eleitos pela Assembleia Geral.