A actuação dos países da Linha da Frente foi determinante para o derrube do regime colonialismo e racista do Apartheid que predominava na África do Sul e Namibia, afirmou, hoje, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano.
Joaquim Chissano falava durante a Conferência Internacional sobre o Papel dos Países da Linha de Frente na Libertação da África Austral, que decorre no Centro de Convenções do Talatona, em Luanda.
O evento é uma iniciativa do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, em parceria com a empresa Edições Novembro, que detém o Jornal de Angola e demais títulos.
Na ocasião, o antigo estadista fez, ainda, uma incursão da actuação dos países da Linha de Frente, com a Tanzânia e a Zâmbia como percursores da luta, que impediu a expansão do regime Apartheid em países como Angola e Moçambique.
Para o político, “a epopeia da libertação da África Austral e do derrube do regime Apartheid constitui aspectos marcantes da história da nossa região e do continente africano”.
O governante sublinhou a importância da preservação e libertação do legado dos líderes dos países da linha de frente.
Chissano destacou, também, papel de países não africanos na luta pela libertação da África Austral, como a Argélia e a Cuba que decidiram alinhar-se aos demais contra as formas opressoras.
A Tanzânia sob liderança de (Julius Nyerere), Angola (Agostinho Neto), Moçambique(Samora Machel) Botswana (Seretse Khama) e Zâmbia (Kenneth Kaunda), são considerados os Países da Linha da Frente no processo de libertação da África Austral e o derrube do Apartheid.
Fonte:Jornal de Angola.