A garantia foi dada este sábado pelo vice-governador para o sector Técnico e Infra-estruturas, Wilson Agnelo, ao falar sobre o empreendimento em construção no bairro Samalesso, a leste do Luena, pelas empresas americana "Sun África” e MCA Angola e Portugal, numa área de 52 hectares. O parque da conhecida energia "limpa e barata” terá 42 mil 560 painéis solares até à sua conclusão, aprazada para dentro de dois anos, o que vai permitir poupar 19 mil 515 litros de combustível consumidos nas actuais centrais térmicas.
Em declarações à imprensa, no quadro da constatação do funcionamento efectuada nas centrais térmicas instaladas no Luena, Wilson Agnelo disse que face ao andamento da empreitada, há garantias do cumprimento dos prazos contratuais.
Salientou que o projecto energético vai contribuir substancialmente para a melhoria do fornecimento da corrente eléctrica na urbe, que nos últimos tempos tem sido marcada por várias restrições de energia eléctrica por causa das avarias constantes das centrais térmicas. O director regional da PRODEL, empresa de produção de energia eléctrica, Manuel Muteka, reiterou que a problemática das restrições de energia eléctrica nos bairros periféricos do Luena está a ser causada pelas avarias registadas em dois geradores da principal Central Térmica, a "WARTSILA” baixando a produção de 27.5 MW para 12.5 MW.
Para além da Central Térmica, a cidade do Luena está a ser abastecida por 6.5 MW, dos 12 produzidos no aproveitamento hídrico-eléctrico do Chiumbe, instalado no município do Dala, província da Lunda Sul, mas ainda assim, insuficiente para responder a demanda da cidade onde habitam mais de 460 mil pessoas.
Segundo o responsável, estão a ser criados mecanismos para a recuperação do funcionamento da Central Térmica, "WARTSILA” para que o abastecimento de corrente eléctrica na região volte à normalidade.
O Parque de energia solar faz parte de um programa de construção de sete centrais solares fotovoltaicas em províncias como Benguela, Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte, Bié, Huambo e Namibe.
Fonte: Angop.