• Pgr Defende Penas Graves Pela Afronta Às Autoridades


    A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Nacional defendem o agravamento nas penas relativas aos crimes de desobediência e afronta à autoridade.

    O posicionamento das duas instituições ficou expressa nas conclusões do debate realizado, pela Rádio Nacional, para analisar a tolerância e o respeito pelas autoridades, tendo os participantes concordado que se deve trabalhar mais no resgate dos valores cívicos e morais.

    Para a sub procuradora-geral da República, Esperança Liberal, o trabalho deve ser feito no sentido de a sociedade resgatar os valores sociais, tendo considerado que o projecto família é a base de toda a sociedade.

    "A família é o pilar da sociedade e, enquanto não tivermos famílias bem estruturadas, não teremos uma sociedade erguida”, disse a responsável da PGR, acrescentando ser necessário, também, que se ensine a educação patriótica, hierarquia das instituições e os símbolos nacionais nas instituições de ensino.

    O caso ocorrido no Rangel, de acordo com o subcomissário Mateus Rodrigues, trouxe várias lições à Polícia Nacional, justificando que cabe aos seus efectivos a garantia da segurança e bem-estar social.

    "Enfrentar efectivos da Polícia armados e em serviço pode ter consequências nefastas, porque o agente da Polícia Nacional materializa um dos principais fins do Estado, que é a garantia de segurança pelo bem-estar económico e social”, referiu.

    Segundo, ainda, a alta patente da Polícia Nacional, "estamos numa sociedade onde as pessoas têm consciência muito elevada daquilo que são os seus direitos, mas uma amnésia em relação aquilo que são os deveres”.

    Fonte: Jornal de Angola.