• Presidente da República recebe o príncipe Harry


    O Presidente da República, João Lourenço, recebeu, na tarde de terça-feira, dia 15 de Julho, em audiência no Palácio da Cidade Alta, o Príncipe Henry Charles Albert David, Duque de Sussex, que se encontra no país para o fortalecimento do trabalho desempenhado em prol da desminagem.
    O Príncipe Harry é embaixador da Halo Trust, organização sem fins lucrativos especializada na limpeza de escombros de guerras, tais como minas terrestres e armamentos não detonados em zonas de guerra pós-conflito.

    O Duque de Sussex, como também é conhecido, já esteve em Angola em outras ocasiões com o mesmo objectivo.

    Em Setembro do ano passado, a Halo Trust enalteceu o empenho do Presidente João Lourenço no processo de desminagem em Angola, durante um reconhecimento feito pelo próprio Príncipe Harry.

    O evento ocorreu em Nova Iorque, à margem da 79.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que homenageou a dedicação de Angola na remoção de minas no país. A iniciativa visou mobilizar a atenção da imprensa global, de modo a inspirar outros países afectados pelas minas terrestres e motivar nações doadoras e o sector privado a investir no futuro do país.

    Angola alcançou, nos últimos anos, milhares de hectares desminados, o que está a permitir o regresso à agricultura e ao turismo em áreas antes inacessíveis, devido à presença de minas terrestres.

    O Príncipe Harry sublinhou que o seu envolvimento nesta missão significa muito para a memória da sua mãe, Princesa Diana, que também se dedicou a esta causa.

    Ao pronunciar-se sobre este assunto, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, fez saber que Angola é dos poucos países no mundo que paga a sua própria desminagem, gastando cerca de 60 milhões de dólares.

    “Essa é uma experiência que tem estado a despertar a atenção de muitos países afectados por conflitos”, salientou o chefe da diplomacia angolana.

    O evento decorreu sob o lema “celebrando o sucesso de Angola na promoção de oportunidades económicas, conversação e multilaterais para um futuro melhor".

    Fonte: Jornal de Angola.