• Presidente Da República Apela À Preservação Diária Do Ambiente


    O Presidente da República apelou, este sábado, a uma maior preservação do ambiente, lembrando que o empenho na sua protecção constitui uma luta diária pela sobrevivência da humanidade.

    João Lourenço fez o apelo através de uma mensagem publicada na sua conta oficial na rede social Facebook, por ocasião do Dia Internacional da Terra, ontem assinalado. "Exorto a todos a reflectirmos sobre a necessidade de, nas nossas acções diárias, preocuparmo-nos em deixar o mundo melhor do que encontrámos”, destacou o Presidente da República na mensagem, sublinhando que plantar, sempre, respeitar a orla marítima, não poluir o ambiente, combater a caça furtiva, evitar as queimadas e o abate indiscriminado de árvores devem ser obrigação de cada um de nós.

    O Dia Internacional da Terra foi proclamado, em 2009 - há 14 anos - pelas Nações Unidas, para celebrar o início da Conferência da ONU sobre o Ambiente de 1972, em Estocolmo, na Suécia. O evento é considerado um dos marcos para promover a consciência global sobre a interdependência entre pessoas, outros seres vivos e o planeta.

    Para as Nações Unidas, trata-se de um momento de reflexão sobre o relacionamento com o mundo natural, considerado o mais importante da humanidade. A data tem, ainda, por finalidade, criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais viradas para a protecção da Terra.

    Dedicação às causas ambientais

    O Presidente João Lourenço tem vindo a dedicar, desde o início do primeiro mandato, em 2017, uma atenção especial às questões ambientais, com realce para participações em eventos de carácter ambiental organizados no país e no exterior, onde deixa, sempre, a sua visão em relação à maneira como o meio ambiente deve ser tratado.

    Este engajamento em defesa de causas ambientais levou-o a ser distinguido, em 2021, em Washington, Estados Unidos da América, pela Fundação Internacional para a Conservação do Ambiente (ICCF).

    Entre os vários eventos de carácter ambiental em que marcou presença, dentro do país, destaca-se a participação, acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, na acção de plantação de mangais ao longo de uma área da  orla marítima de Luanda.

    A acção visou contribuir para o processo de protecção e restauração dos mangais no país. Ao prestar declarações à imprensa, no final da actividade, o Presidente João Lourenço referiu que o mundo já falou "bastante” sobre a necessidade da protecção do ambiente e, por isso, era chegado o momento de colocar "um basta” às falas e ganhar-se a consciência de se levar a cabo acções concretas, pequenas ou grandes, para salvar o ambiente.

    "Se o Planeta Terra afundar, no sentido de se tornar inabitável para o ser humano, não temos para onde ir”, alertou, na ocasião, o Presidente da República.

    De recordar que foi esta campanha ambiental que levou o país a atingir, em Dezembro do mesmo ano, a meta de um milhão de mangais plantados ao longo da orla costeira, um compromisso assumido, perante a União Africana.

    De modo a garantir uma maior protecção do  ambiente, Angola aprovou, durante o seu consulado, um pacote legislativo ambiental, que se mostra determinante na luta contra as alterações climáticas. Faz parte deste pacote a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2021-2035, cuja missão visa alcançar os objectivos preconizados no Acordo de Paris. Aprovado em sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente João Lourenço, este documento tem como objectivo assegurar a adaptação do território nacional aos efeitos das alterações climáticas e contribuir para o esforço global de combate às causas deste fenómeno. Pretende contribuir, igualmente, para o combate à pobreza, ao aumento do grau de empregabilidade, a diversificação da economia do país e, consequentemente, para o alcance dos objectivos relevantes de Desenvolvimento Sustentável.

    Fonte: Jornal de Angola.