Na ocasião, o Presidente da República falou das medidas tomadas pelo Executivo para a melhoria do ambiente de negócios no país e para a atracção do investimento privado, sua afirmação e desenvolvimento.
Entre essas medidas, o Presidente João Lourenço destacou, do ponto de vista legislativo, a aprovação da nova Lei do Investimento Privado, que considerou mais atractiva e que melhor protege o investimento externo.
Destacou, na sua intervenção, a privatização total ou parcial de algumas grandes e médias empresas públicas, em curso, incluindo do sector petrolífero, das telecomunicações e outras, tendo sublinhado a transparência do processo.
Referiu que, no quadro desse processo, 94 empresas já foram privatizadas, salientando que o programa prevê a privatização parcial da transportadora aérea nacional TAAG, Endiama (prospecção, exploração e comercialização de diamantes), bem como a petrolífera Sonangol.
"Este programa constituí uma grande oportunidade para os empresários noruegueses e para o estreitamento da parceria com Angola", expressou o Chefe de Estado angolano.
O Presidente destacou também a aprovação da lei da concorrência, destinada a combater os monopólios e facilitar a livre concorrência entre os agentes económicos, com benefícios para a economia, para os clientes, consumidores e utilizadores.
O Presidente ressaltou o empenho do Governo no combate à corrupção e impunidade e o branqueamento de capitais, que considerou males que enfermam a sociedade angolana.
Segundo o Chefe de Estado, João Lourenço, a nova Lei do Investimento Privado não obriga o investidor estrangeiro a associar-se a parcerias nacionais, cabendo a ele próprio fazê-lo, se entender que é melhor para aquele negócio em concreto, garantindo que o investimento é bem-vindo, no quadro da lei.
Aos empresários noruegueses, o Presidente João Lourenço disse, igualmente, que Angola tem grandes potencialidades, com abundantes recursos naturais, bastantes terras aráveis, uma vasta rede hidrográfica, importantes reservas de minérios com um grande potencial para o desenvolvimento.
Fonte: Angop