• Produção De Alumínio Em Grande Escala Arranca No Próximo Ano


    Lançada a primeira pedra do empreendimento que prevê gerar 12 mil postos de trabalho dos quais 1.000 vão estar já disponíveis nesta primeira fase.

    A informação foi avançada ontem, na Barra do Dande, província do Bengo, no acto de lançamento da 1.ª pedra para a construção do Parque Industrial de Alumínio.

    O projecto está a ser construído na Zona Franca da Barra do Dande.

    Trata-se de uma iniciativa do consórcio Hebei Huatong Wire & Cables Group Co, Ltd e a Huatong Angola Industry, Lda.

    O secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, presidiou a cerimónia em representação do ministro de Estado para a Coordenação Económica.

    Na ocasião, o secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, disse que o projecto consiste na produção de lingotes, ligas, postes, varas, chapas, rolos e outros produtos derivados do alumínio.

    Carlos Rodrigues adiantou que o investimento tem um capital global de 1,6 mil milhões de dólares e irá gerar 12 000 postos de trabalho até à conclusão.

    A implementação será feita em cinco fases, num período de dez anos. A conclusão da primeira fase é a que está prevista para Junho de 2025.

    Esta fase inicial absorve 250 milhões de dólares e abriu 1.000 vagas. A fábrica tem uma capacidade de produção de 120 mil toneladas/ano de alumínio.

    "Tenho a certeza que, certamente, este projecto contribuirá para o desenvolvimento da indústria nacional. É importante realçar que este importante e significativo investimento, vai manter sem dúvida, mais um marco assinalável da agenda de cooperação económica entre a China e Angola".

    Governo chinês

    O embaixador da China em Angola, Zhang Bin, considerou que os avanços substanciais alcançados no projecto do Parque Industrial de Alumínio em Angola são a certeza de que as relações entre os dois países caminham a bom ritmo.

    Zhang Bin disse que as empresas Hebei Huatong Wires and Cables Group são abrangentes e dos maiores produtores de fios e cabos na China, com força financeira e técnica forte na capacidade de produção, além de que têm negócios com mais de 50 países em todo o mundo.

    "Acredito que a implementação sucedida deste projecto será uma demostração importante para impulsionar mais empresas chinesas a investir em Angola", considerou. O diplomata chinês referiu que nos últimos anos, o Governo angolano tomou uma série de medidas positivas destinadas a melhorar o ambiente de investimentos e a atrair mais parceiros estrangeiros, especialmente no sector não petrolífero.

    "A parte chinesa sempre apoiou as empresas a procurarem oportunidades de investimento em Angola e desenvolver cooperações de diferentes formas com o parceiro africano. Também participar, activamente, no processo de diversificação económica e industrialização, além de criar mais empregos e receitas fiscais, formar mais talentos locais, contribuir para o desenvolvimento autónomo e sustentável da economia angolana ao mesmo tempo, esperamos e acreditámos", afirmou.

    Fonte: Jornal de Angola.