Entre os produtos, destacam-se o milho, arroz, massango, massambala, mandioca, batata-doce, batata, beterraba, feijão, soja, ginguba, dendém, girassol, tomate, repolho, couve, beringela, cebola, pimento, pepino, cenoura, alho e frutas diversas.
De acordo com uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso hoje, o resultado da produção agrícola feita pelos reclusos motivou os Serviços Prisionais a definirem uma estratégia para o cultivo em grande escala de feijão, arroz e milho, na primeira fase.
O documento justifica que a política da produção do milho em grande escala, por exemplo, tem como objectivo transformar este cereal em fuba para alimentação da população reclusa e fabrico de ração animal.
Com os níveis alcançados, até ao momento, os Serviços Prisionais perspectivam colher nove mil toneladas de milho, duas mil toneladas de soja e 250 toneladas de feijão.
A nota acrescenta que se prevê a produção de arroz nas províncias do Cuando Cubango, Bié e Malanje de duas mil e 500 toneladas.
Quanto à produção pecuária, durante o ano de 2022, os detentos apascentaram um total de 10 mil e 105 animais de diferentes espécies, tendo atingido a cifra de 25 mil e 75 animais, em 2023.
Para o gado bovino, com as matrizes existentes num total de 111 fêmeas, poderá multiplicar-se para mais 100 cabeças. Já para o caprino, com um total de 264 fêmeas, estima-se um aumento de mais de 520 cabeças, enquanto para o gado suíno, com 446 fêmeas, prevê-se um aumento de mais de cinco mil cabeças.
Em relação à criação, os Serviços Penitenciários perspectivam alcançar uma produção de oito mil pintos mensais, o equivalente a 96 mil pintos ano, estando em fase inicial a produção de patos, com um total de 363 fêmeas, cuja projecção anual rondará nos 19 mil e 440, dada a facilidade de reprodução deste tipo de aves.
De igual modo, a produção de codornizes está em fase inicial, com um total de 3 721 bicos, cuja projecção para o período estima-se em 47 832 pintos.
Segundo dados disponíveis, actualmente, o Serviço Penitenciário controla um universo de mais de 24 mil e 356 reclusos, dos quais 12 342 são condenados e 12 mil e 14 encontram-se em prisão preventiva, internados em 42 estabelecimentos penitenciários em todo país, sendo apenas 4 289 reclusos estão incorporados no trabalho socialmente útil.
Fonte: Angop.