Baptizada por "Njinga Mbande”, soberana do Reino do Ndongo e da Matamba, o petroleiro foi construído pela empresa Hyundai Samho Heavy industries.

Para madrinha da embarcação, a escolha recaiu para a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, que no cumprimento do ritual ditado pela tradição milenar dos marinheiros, arremessou champanhe ao casco do navio, cortou a fita na ponte do comando e accionou a primeira buzina por três vezes, simbolizando o choro do nascimento de um bebé.

A Sonangol Njinga Mbande é segundo de uma encomenda de dois navios da mesma linha, depois do "Kulumbimbi”, recebido em Abril último, também com a capacidade de transportar um milhão de barris de petróleo.

Ainda de acordo com o documento, fica cravado na história da navegação marítima nacional o facto de ser o primeiro petroleiro operado na totalidade por uma tripulação angolana, capitaneada por Anastácio Calunga, que na véspera, recebeu da madrinha um busto da Rainha Jinga.

A nova embarcação, sob gestão da Unidade de Trading e Shipping da Sonangol, já iniciou a sua primeira empreitada mercantil.

Além da Primeira-Dama Ana Dias Lourenço, intervieram na cerimónia, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor, o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Gaspar Martins e o CEO da Hyundai H.Shin

Fonte: Angop.