• Téte António recebe embaixadora do Níger em fim de missão


    O ministro das Relações Exteriores, Téte António, recebeu, ontem (quinta-feira), em Luanda, a embaixadora do Níger acreditada em Angola, com estatuto de não-residente, Mariama Seydou.
    O encontro serviu para a diplomata nigerina apresentar os cumprimentos de despedida ao titular da pasta da diplomacia angolana, no quadro do término da sua missão em Angola, iniciada a 21 de Março de 2021, refere a nota.

    Na ocasião, a embaixadora manifestou satisfação pelo período de exercício em que pôde acompanhar a evolução das relações bilaterais entre os dois países.
    No mesmo encontro, a diplomata com residência na África do Sul, enalteceu os esforços do Presidente da República e actual Presidente em exercício da União Africana, João Lourenço, pelo papel de liderança que tem desempenhado no reforço da unidade africana e na promoção de soluções africanas para os desafios do continente.

    Por sua vez, Téte António, agradeceu a dedicação e o empenho da diplomata ao longo do seu mandato, tendo reiterado a disponibilidade de Angola para continuar a trabalhar no aprofundamento das relações de cooperação com o Níger.

    O chefe da diplomacia angolana sublinhou, igualmente, a importância de explorar novas áreas de cooperação, com realce para o domínio dos recursos minerais.
    As relações entre Angola e o Níger têm vindo a ganhar novo impulso, sobretudo, consubstanciada na troca de mensagens ao mais alto nível, na qual os dois países têm manifestado a vontade de consolidar os laços bilaterais.

    Muito recentemente, sob instrução do Chefe de Estado angolano enquanto Presidente da União Africana, o ministro Téte António deslocou-se a Niamey, para transmitir ao Presidente de transição do Níger uma mensagem que reflecte os desafios políticos e a situação de segurança vigente nesse país e em especial no Sahel.

    O Níger, país rico em ouro, fosfatos, cobre, ferro e urânio, do qual é o sexto maior produtor mundial, pretende aumentar significativamente a sua produção de petróleo até 2030, perspectiva que abre espaço para parcerias estratégicas com Angola, detentor de experiência acumulada no sector energético, petrolífero e na diversificação da economia.

    As duas nações partilham ainda o compromisso de aprofundar a cooperação no quadro continental, ao mesmo tempo que tiram proveito das oportunidades oferecidas pela ZCLCA e consolidam o papel de África na integração económica e no desenvolvimento industrial sustentável.