O encontro tem como tema principal o financiamento dos projectos climáticos para mitigar a emissão de gases de efeito estufa e outras medidas, conforme sublinhou na abertura o secretário da ONU para o Clima, Simon Stiell.
Na sua intervenção, declarou que é tempo de mostrar que a cooperação mundial não está estagnada.
Alertou para a necessidade de uma cooperação global urgente sobre mudanças climáticas.
Defendeu a importância de se concordar com uma nova meta global de financiamento climático, tendo alertado que, se pelo menos dois terços das nações do mundo não puderem cortar emissões rapidamente, então cada nação pagará um preço brutal.
"Se as nações não conseguirem construir resiliência nas cadeias de suprimentos, toda a economia global ficará de joelhos. Nenhum país está imune", disse, vincando ser preciso acabar com a ideia de que o financiamento climático é caridade.
"Precisamos avançar na mitigação, para que as metas de Dubai sejam cumpridas", disse.
Por sua vez, o presidente da COP 29, Moukhtar Babaïev, disse que "A COP 29 é um momento de verdade para o Acordo de Paris”, sublinhando a necessidade de muito mais de cada uma das nações presentes em Baku.
"A COP29 é um momento de verdade para o Acordo de Paris”, sublinhou o novo presidente da Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas, Mukhtar Babayev, que apela ao mundo para que demonstre que "estamos preparados para cumprir as metas a que nos propusemos".
"As alterações climáticas já cá estão basta ver as cheias em Espanha, os incêndios na Austrália", disse o presidente da Cimeira do Clima, segundo o qual "quer as vejam ou não, as populações estão a sofrer, estão a morrer na escuridão e precisam mais do que compaixão, mais do que orações ou documentos de trabalho. Estão a pedir liderança e acção
Fonte: Angop.