• Vice-Presidente reafirma empenho de Angola na manutenção da paz


    A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa reafirmou, nesta quinta-feira, o empenho de Angola para a manutenção da paz, reconciliação, do desenvolvimento sustentável e inclusivo.
    Ao intervir na cerimónia de abertura do Fórum da Ordem dos Biólogos de Angola, realçou igualmente, o empenho do país na edificação de uma sociedade que valoriza o capital humano.
    Outro desafio tem a ver com a diversificação da estrutura económica nacional e da construção de uma rede nacional de infra-estruturas modernas, que permita a integração regional e a circulação de mercadorias, bem como a criação de um ambiente de negócios favorável e atractivo ao investimento privado.
    Destacou a presidência angolana na União Africana, pelo Presidente João Lourenço, a aposta no desenvolvimento de uma economia diversificada e próspera, assente nos sectores da agricultura, da indústria transformadora, na gestão de recursos hídricos, com foco no ambiente, num ecossistema resiliente e sustentável.
    Durante a sua alocução, Esperança da Costa disse que a economia azul, com a capacidade de potencializar os mares e oceanos, aliada à economia verde, poderão ter um papel preponderante na contribuição para a competitividade dos Países da região.
    Defendeu a contínua aposta na formação sólida em Biologia, Conservação e Preservação do Património Natural e Ciências afins como alicerce para o desenvolvimento harmonioso e sustentável, tendo considerado o trabalho do biólogo fundamental para o impulso ao desenvolvimento de políticas voltadas à sustentabilidade.
    Empoderamento da mulher
    Na sua intervenção, frisou que o Executivo angolano mantém o foco do empoderamento contínuo e combate a todas as formas de violência contra a mulher.
    Segundo a Vice-Presidente da República, a reflexão sobre a construção da sustentabilidade deve reconhecer o papel central da mulher, herdeira de gerações e gestora dos lares.
    Realçou que mulher é transmissora de valores morais e culturais e sempre com o olhar atento ao equilíbrio, a preservação dos ecossistemas, a valorização do conhecimento autóctone, à gestão de conflitos e à preservação da paz.
    Biólogos
    Apelou à Ordem dos Biólogos de Angola para posicionar-se na linha da frente em relação à protecção do ambiente, à investigação científica e na busca permanente de soluções para os desafios da actualidade.
    "São os biólogos que devem denunciar a presença de organismos geneticamente modificados, apresentar dados sobre a necessidade do reflorestamento, o declínio da biodiversidade, desaparecimento de ecossistemas críticos para a sobrevivência humana, a composição da nossa fauna, da flora, disponibilidade de biomassa que permita a exploração do bio recurso." sublinhou.
    Acrescentou que os Biólogos devem assumir um papel activo, porquanto o conhecimento sobre as complexas interacções entre os mundos abiótico e biótico permite-lhes actuar como agente de mudança, conectando a ciência às práticas que garantam o equilíbrio entre as necessidades humanas e a sustentabilidade.
    Acrescentou que a Ordem dos Biólogos têm um papel relevante na formação contínua de quadros através dos Colégios de especialidade que permitam melhorar as estatísticas no conhecimento da diversidade biológica, qualidade de ecossistemas entre outros.
    O fórum realiza-se no quadro das Comemorações dos 50 anos da Independência Nacional e decorre, sob o lema: “O Papel do Biólogo no Desenvolvimento Sustentável de Angola”.
    Fonte: Angop.