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Política
07 Novembro de 2024 | 09h11

Barragem da Cova do Leão pode tornar Cahama próspera em angro-pecuária

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges deu a conhecer, nesta quarta-feira, o objectivo de transformar o município da Cahama, província do Cunene, numa zona mais próspera em agro-pecuária, depois de se concluir as obras da barragem da Cova do Leão, nesta localidade.

Em curso desde 2022, as obras da barragem apresentam um nível de execução física e financeira de 25%, numa altura em que se fazem trabalhos em torno das secadeiras. Esta fase termina, ainda, em 2024.

Segundo o governante, que falava à imprensa durante uma visita de avaliação das obras, a intenção é aproveitar o potencial do município, visando o crescimento económico da região.

"Teremos a disponibilidade de armazenar muita água nesta região, considerada seca, para abastecer as populações da sede de Cahama, Otchinjau e Oncócua, bem como o fomento da actividade agrícola nas margens do reservatório, de 14 quilómetros quadrados”, afirmou.

João Baptista Borges considerou satisfatório o andamento da obra, "apesar de ter registado um ligeiro atraso no cronograma, devido à mudança da localização inicial da barragem”.

Foram já desenvolvidos trabalhos em torno da albufeira, desvio do canal e lançamento da conduta principal, de 98 quilómetros, que vai abastecer água às populações dos municípios da Cahama e do Curoca.

Segundo o ministro, a barragem permitirá acumular 60 milhões de metros cúbicos de água, quantidade suficiente para atender as comunidades num período de três a quatro anos, em ciclo de estiagem prolongado.

Já o director da construtora encarregue da obra "Engevia”, Paulo Matos, disse que aguarda pela chegada de novos equipamentos para dar maior dinâmica ao trabalho da barragem, com previsão de término para Novembro de 2026.

A barragem terá 17 metros de altura, quatro de largura, 700 metros de comprimento e um volume útil estimado em 60 milhões de metros cúbicos.

Fonte: Angop.



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