A  governante, que falava à imprensa no final de uma visita às obras do Hospital Geral do Bengo, disse ser  pretensão do Executivo construir unidades sanitárias de referência em todas as províncias  que ainda não possuem.

Disse haver projectos para a Lunda Norte, Uíge, Malanje, Catumbela (Benguela), Bailundo (Huambo) e Zaire.

Informou haver projectos também para a construção de hospitais materno-infantil em Benguela, Huambo e Huíla.

"Para além desse tipo de hospitais (geral) estamos também a trabalhar na hemodiálise, para as províncias que não têm e por constituir  um grande desafio a mobilidade dos doentes."disse.

Assegurou que o país possui, neste momento, os hospitais do Bengo e o Pedalé  (Luanda) em construção, que se prevê concluir ainda este  ano.

De acordo com a governante, o país tem ainda hospitais de nível provincial  que estão sob responsabilidade do governo central para conclusão.

Trata-se dos hospitais do Luau, da Ekunha (cujas obras estão paralisadas desde 2014), o Neves Bendinha (vulgo hospital dos queimados), que serão inaugurados em breve, assim como o geral do Bengo.

Em relação ao Hospital geral do Bengo, com capacidade para 200 camas, a ministra informou  que apresenta uma execução física na ordem de 55 por cento.

A governante  recomendou o  melhoramento dos  fluxos de esterilização, da  hemodiálise e da morgue.

Avaliado em USD  63 milhões e 180 mil dólares , o Hospital Geral do Bengo vai abarcar  os serviços de  medicina geral, pediatria, hemodiálise e cirurgia.

"Saímos daqui satisfeitos com o trabalho que está a ser feito. Queremos que tanto o empreiteiro como o fiscal, as equipas técnicas do ministério e do governo do Bengo continuem a trabalhar juntos para que no 3º trimestre de 2023 possamos inaugurar esse importante empreendimento para a província", pontualizou.

A rede sanitária da província do Bengo é constituída por seis hospitais municipais, dois gerais, 22 centros de saúde, um materno infantil e 73 postos de saúde.

Fonte: Angop.