A sede da União Africana, em Addis Abeba, acolhe, hoje, um evento de reflexão sobre o espírito do pan-africanismo, que liga o passado ao presente e às aspirações do continente para o futuro.

Enquadrado nas celebrações do 60º aniversário da Organização da Unidade Africana (OUA) e sua sucessora, a União Africana, o evento pode ser visto em: https://livestream.com/accounts/2466140/events/10865910.

A agenda inclui declarações do Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, do Primeiro-Ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, e do Presidente da União das Comores e Presidente da União para 2023, Azali Assoumani, além de homenagens aos fundadores da organização. Estão previstas sessões de plantação de árvores, exposições, almoço com pratos típicos das cinco regiões de África e animação.

Entre os convidados estão representantes dos Estados-membros da União Africana, do Comité de Representantes Permanentes, da Comissão da União Africana, dos órgãos da União Africana e agências especializadas, Comunidades Económicas Regionais, representantes de organizações femininas e juvenis, sociedade civil, parceiros de desenvolvimento, agências da ONU, da diáspora, media e funcionários da União Africana e suas famílias.

A celebração lembra a data de 25 de Maio de 1963, quando 32 Chefes de Estados africanos independentes se reuniram em Addis Abeba, Etiópia, juntamente com líderes de movimentos africanos de libertação, para traçar um caminho a seguir para a completa independência de África do imperialismo, colonialismo e apartheid. O resultado da reunião foi a criação da primeira instituição continental pós-independência de África, a Organização da Unidade Africana.

A OUA foi formada como uma manifestação da visão pan-africana para uma África unida, livre e no controlo do próprio destino, como estabelecido na Carta da OUA adoptada no dia 25 de Maio de 1963. A celebração do 60º aniversário é uma oportunidade para reconhecer o papel e o contributo dos fundadores da organização continental e de muitos outros africanos no continente e na diáspora, que muito têm contribuído para a libertação política do continente e, igualmente, para a emancipação sócio-económica de África.

Fonte: Jornal de Angola