
As novas cédulas do Kwanza (moeda nacional angolana) podem entrar em circulação ainda no primeiro semestre deste ano, anunciou nesta (segunda-feira), em Luanda, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.
O responsável do Banco Central prestou a informação aos deputados à Assembleia Nacional, durante a discussão na especialidade da Lei que autoriza o Banco Nacional de Angola (BNA) a emitir e pôr em circulação uma nova família de notas da moeda nacional.
Ao esclarecer algumas inquietações dos parlamentares sobre o assunto, José de Lima Massano deu a conhecer que foram já introduzidas as recomendações feitas pelos deputados, consubstanciadas no “afinamento” da imagem do primeiro Presidente da República, Agostinho Neto, e na manutenção da figura do "Pensador" (símbolo da cultura nacional).
Reforçou que a esfinge passa a contar apenas com o rosto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, ao contrário da actual que incluía a do ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
No entanto, a proposta de lei foi aprovada na especialidade com 22 votos a favor e seis abstenções, devendo ser submetida ao plenário para a votação final global no dia 23 deste mês.
Maior Segurança
Em esclarecimento públicos anteriores, o governador do BNA havia garantido que as novas cédulas do Kwanza serão mais seguras, com características que dificultam a sua falsificação. Terão substratos de polímero (plástico) que as tornarão mais resistentes que as de papel, em circulação.
Segundo José Massano, a introdução da nova família de notas será progressiva, particularmente das denominações mais altas que serão emitidas e colocadas em circulação quando as condições do desenvolvimento económico assim o aconselharem.
As novas notas, no valor facial de 200, 500, 1000, 2000, 5000 e 10000 Kwanzas, denominada “Série 2020”, foram também ilustradas com as maravilhas naturais de Angola.
Nas cédulas de 200 Kwanzas figuram as Pedras Negras de Pungo a Ndongo (Malange), na de 500 a Fenda da Tundavala (Huíla), na de 1.000 a cordilheira do Planalto Central (Huambo), na de 2.000 a Serra da Leba (Huíla), na de 5.000 as ruínas da Catedral de São Salvador do Congo (Zaire) e na de 10.000 as Grutas do Zenzo (Uíge).
Fonte: Angop
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