
O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, lançou hoje, em Luanda, o desafio da conclusão da agenda digital da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e a diminuição do fosso digital, visando a prestação de serviços com qualidade e a preços mais acessíveis aos cidadãos.
O governante, que discursava na abertura do XI fórum das Autoridades Reguladoras das Comunicações Electrónicas da CPLP, que se realiza em Luanda, afirmou servir para afinar estratégias e decidir rumos desta actividade na comunidade.
O encontro, que se realiza em Luanda, vai se estender até sexta-feira (13) e debate temas da actualidade, como a chegada das redes 5G e Internet das Coisas, novos modelos de negócios e ciber-segurança.
O governante reforçou que “ o Executivo tem estado a promover a liberalização do sector, o investimento público e privado e a construção de infra-estruturas.
Por sua vez, o secretário-geral da ARCTEL, Francisco Chavate, afirmou que o fórum consultivo e de reflexão pretende se afirmar como um espaço de debate franco, aberto e participativo sobre as perspectivas do sector da sociedade lusófona.
A regulação da sociedade digital deve responder aos desafios da conectividade, desenvolvimento tecnológico, tendo como o expoente máximo, a protecção do consumido, reforçou.
Já o PCA do Instituto angolano das comunicações (INACOM), Leonel Augusto, enquanto autoridade reguladora, chamou a atenção para o uso responsável das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
“O digital é uma faca de dois gumes. Apesar de servir para cortar o bolo, também tem sido usada para ferir, magoar e causar danos sérios à sociedade”, disse.
Organizado pelo Inacom, em parceria com a ARCTEL, o décimo primeiro fórum das comunicações da CPLP serve para a partilha de experiências entre reguladores, operadores, universidades e sociedade civil.
Fonte: Angop
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