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Política
15 Julho de 2024 | 07h07

Conselho de paz aborda o papel de Angola para o fim da guerra na RDC

O ministro das Relações Exteriores, Téte António orienta hoje, a partir de Luanda, a reunião virtual de ministros que vai abordar o papel de Angola na mediação e resolução do conflito na região Leste da República Democrática do Congo (RDC).

A 1222ª sessão ministerial do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, que junta vários Estados-membros da organização continental, tem como foco os Processos de Luanda e o de Nairobi.

O Roteiro de Luanda é o documento aprovado, na capital angolana no dia 6 de Julho de 2022, durante a Cimeira Tripartida da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), entre Angola, RDC e Rwanda, que aponta os caminhos para a pacificação do Leste da RDC.

Entre os vários pontos constantes neste documento, assinado pelos Chefes de Estado do Rwanda, Paul Kagame, Félix Tshisekedi, da República Democrática do Congo (RDC), e João Lourenço, ( Angola), na qualidade de presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e mandatário da União Africana para a criação de condições ideais de diálogo e concertação política, com vista à resolução da crise de segurança no Leste da RDC, a normalização das relações políticas e diplomáticas entre a RDC e o Rwanda, assim como a cessação imediata das hostilidades.

A União Africana apelou, em Fevereiro deste ano, ao M-23, às FDLR e a outros grupos armados que operam no Leste da RDC que cessem, incondicionalmente, as hostilidades, se desarmem e encetem o diálogo por meio dos processos de Luanda e Nairobi, sob a liderança do Presidente João Lourenço (Angola) e do antigo estadista queniano Uhuru Kenyatta, a fim de consolidar os progressos alcançados até à data.

O apelo consta no comunicado final da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, que teve lugar em Fevereiro, em Addis Abeba, Etiópia.

No documento, a União Africana manifestou profunda preocupação com a deterioração da situação humanitária e de segurança naquela região e condenou os ataques contínuos contra civis indefesos.

A Organização das Nações Unidas considera igualmente o Roteiro de Luanda um documento importante para a resolução da crise reinante no Leste da República Democrática do Congo, por se tratar de um apoio valioso para o fim do conflito.

Fonte: Jornal de Angola.



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