A vila de Cazombo, futura capital da nova província do Moxico-Leste, poderá beneficiar de um plano operacional para melhoria das infra-estruturas, anunciou, esta segunda-feira, o ministro da Administração do Território, Dionísio Manuel da Fonseca.
De acordo com o governante, que falava no final de uma visita de constatação das actuais condições de infra-estruturais desta vila, no município do Alto Zambeze, trata-se de planos de ordenamento para permitir a construção da nova cidade de Cazombo.
O município fronteiriço do Alto Zambeze, vai em Janeiro de 2025, desmembrar-se da actual província do Moxico, no quadro da nova Divisão Político-Administrativa (DPA) e tornar-se na capital do Moxico-Leste, cujo território contará ainda com os municípios do Luau e do Luacano.
Manuel da Fonseca, que falava à imprensa, disse tratar-se de um plano que será elaborado num horizonte temporal de médio e longos prazos.
Conforme o ministro, Cazombo possui infra-estrutura com condições para o funcionamento dos serviços públicos e administrativos, referindo-se ao actual edifício que hospeda a Administração Municipal.
Após uma reunião mantida com governantes locais, disse ter-se concluído que, num primeiro momento, vai desenvolver-se uma acção mais emergencial de adequação das infra-estruturas, para servir com o Governo Provincial do Moxico Leste.
Já na segunda dimensão, disse, dar-se-á início à implementação dos planos de Ordenamento do Território da nova cidade.
"Estamos satisfeitos com o que constatamos, apesar das melhorias que devem ser empreendidas no conjunto de infra-estruturas já implantadas na sede municipal”, disse.
O ministro recordou o projecto em curso de construção de estradas para ligar Cazombo com outros municípios da região, porém reconhece a necessidade da melhoria da rede viária urbana na vila, para expansão do asfalto, saneamento básico, água e energia às residências da população.
No capítulo da educação, disse que algumas escolas locais serão readaptadas e adiantou que o actual estabelecimento de ensino do II ciclo possui uma taxa de ocupação de 50% e poderá ser transformado em complexo escolar para atender alunos da 7ª até 12ª classe.
Fonte: Angop.