O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, anunciou, terça-feira, em Ndalatando, que o projecto de abastecimento de água potável à cidade com mais de 200 mil habitantes é concluído em Outubro e vai ter um impacto significativo na redução de doenças de fórum hídrico, bem como garantir o aumento da qualidade de vida da população.

Segundo o ministro, que falava durante uma visita de trabalho de algumas horas ao Cuanza-Norte, o projecto abarca nuances específicas para o tratamento de água, de modo que o líquido chegue até ao consumidor final com qualidade e com disponibilidade, durante todo o dia.

João Baptista Borges avaliou a situação do consumo de água potável em Ndaltando, tendo concluído que o fornecimento ainda é baixo. De acordo com dados do Governo da província, o Cuanza-Norte tem uma população estimada em 554.747 habitantes e a taxa de cobertura de abastecimento de água é de apenas 16 por cento. O ministro da Energia e Águas garantiu que os diversos projectos em curso podem reverter a situação, a curto e médio prazos.

O governante destacou a necessidade do melhor aproveitamento dos recursos hídricos da região, para mitigar a dificuldade no fornecimento de água a nível da sede provincial e em alguns municípios do Cuanza-Norte.

Durante a sua estada em Ndalatando, o ministro avaliou a situação de execução do projecto de implementação de energia eléctrica e água potável para o novo Hospital Provincial do Cuanza-Norte, cujas obras têm 70 por cento de execução fisica.

"A nossa intenção é garantir que o fornecimento de energia chegue a tempo da inauguração do Hospital Provincial do Cuanza-Norte, cuja previsão está para este ano”, disse.

O Plano Director de Abastecimento de Água Potável para a Cidade de Ndalatando prevê, até ao ano 2030, beneficiar 273.756 habitantes.

Os dados foram apresentados por uma equipa de especialistas do sector das Águas do Ministério de tutela, com o propósito de elucidar a opinião pública local sobre o andamento da empreitada.

A consultora do projecto, Rita Azcácarraga, informou que os estudos preliminares para a criação do plano director arrancaram em Maio e devem terminar em Dezembro deste ano.

 A execução concreta da empreitada, disse, vai durar quatro anos e o projecto está ser financiado pelo Banco Mundial, através de um orçamento de sete milhões de dólares.

Fonte: Jornal de Angola.